quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Poema sem nome II


Enquanto o que é vão tenta distrair minha alma,
As melodias me perturbam o coração,
E é nessa hora que o espelho insiste,
Refletindo o silêncio que não cala,
E revelando a recorrente solidão.

O amor semi-impossível bate a porta e resiste,
Mas não é apenas sonho com sua face definida,
E nem a suavidade dos namoros no portão...
Não é a realidade de se dividir uma vida,
E nem mesmo a concretude de um não.

E tudo que indefini está presente, o semi, o quase, o talvez,
Então resta apenas contar com o implacável tempo
Que ou sublima o impossivel, ou nos une de uma vez.

Este poema também é de autoria minha, do dia 12/03/2010. Também não tem título... eu o encontrei no meu e-mail e resolvi publicá-lo para deixar o registro no blog. Contudo, como quase tudo que coloco no blog é auto-biográfico, quero registrar que este poema não condiz em nada com o meu atual momento. Mas gosto dele.

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